Friday, January 26, 2007
Thursday, January 25, 2007
Wednesday, January 24, 2007
Tuesday, January 23, 2007
Culto ao Mad Max 2
Cinco cenas inéditas da versão especial de Mad Max 2. É certo que nesta raríssima "edição de colecionador" existem tantas outras sequencias que ficaram de fora da versão cinematográfica - que é a mesma que se encontra em DVD por aí -, mas o que nos interessa é promover os Marauders, ou os "Cães de Guerra" do Lorde Humungus. O culto ao Mad Max 2 segue firme na Arcádia!
Monday, January 22, 2007
Nós somos o futuro e ninguém nos deterá!
Apresentamos uma trilogia obscura mas não menos importante para as fundações do cinema cyberpunk dos anos 80. O primeiro filme foi lançado no Brasil com o título Os Donos do Amanhã, dirigido pelo canadense Mark Lester em 1982.
O título original Class Of 1984 remete diretamente à obra de George Orwell, mas com uma estética mais punk, lançando uma discurso em torno da violência nas escolas, com gangs, tráfico de drogas e alguns estupros. Provocou uma pequena polêmica graças as frases de efeito do tipo: "A vida é dor e a dor é tudo!", mais No Future impossível. O próprio cartaz original já dizia qual era a jogada: "We are the future! ... and nothing can stop us!"
Mark Lester depois fez outras coisas mais no circuito comercial, como Chamas Da Vingança (versão do livro de Stephen King) ou Comando para Matar (com Schwarzenegger). O diretor foi muito lembrado, citado e detratado pelos críticos de plantão por fazer apologia à violência. Mas ele nunca se importou muito com isso e seus filmes fizeram mesmo bastante sucesso com a primeira febre das videolocadoras e seus acervos em VHS.
Até que Lester resolveu investir de vez no discurso sci-fi com muitos ingredientes cyberpunk, e lançou em 1990 a parte dois nomeado Class Of 1999. E foi isso mesmo, trouxe o ator Malcolm McDowell (o eterno Alex de Laranja Mecânica), acrescentou umas pitadas de tecnologia, cyborgs e sistemas de controle e... Bem, a violência sem sentido de sempre e um roteiro despretensioso o suficiente para garantir a nossa diversão. Na época em que o filme foi rodado - final dos anos 80 - o cyberpunk vivia seu apogeu principalmente na contracultura da Califórnia, com Billy Idol, Ministry, Timoty Leary, a revista Mondo 2000 e, claro, William Gibson e sua turma de escritores (que serão assuntos para outras ocasiões) já tinham dado o recado. Pode ser que você encontre esses filmes em sebos ou até mesmo nas locadoras que mantém acervo em VHS. Por alguns trocados você irá descobrir uma faceta diferente do cyberpunk, do cinema classe B de ficção científca e, de quebra, como era o estado das coisas naquela criativa década de 80.
Mark Lester depois fez outras coisas mais no circuito comercial, como Chamas Da Vingança (versão do livro de Stephen King) ou Comando para Matar (com Schwarzenegger). O diretor foi muito lembrado, citado e detratado pelos críticos de plantão por fazer apologia à violência. Mas ele nunca se importou muito com isso e seus filmes fizeram mesmo bastante sucesso com a primeira febre das videolocadoras e seus acervos em VHS.
Até que Lester resolveu investir de vez no discurso sci-fi com muitos ingredientes cyberpunk, e lançou em 1990 a parte dois nomeado Class Of 1999. E foi isso mesmo, trouxe o ator Malcolm McDowell (o eterno Alex de Laranja Mecânica), acrescentou umas pitadas de tecnologia, cyborgs e sistemas de controle e... Bem, a violência sem sentido de sempre e um roteiro despretensioso o suficiente para garantir a nossa diversão. Na época em que o filme foi rodado - final dos anos 80 - o cyberpunk vivia seu apogeu principalmente na contracultura da Califórnia, com Billy Idol, Ministry, Timoty Leary, a revista Mondo 2000 e, claro, William Gibson e sua turma de escritores (que serão assuntos para outras ocasiões) já tinham dado o recado. Pode ser que você encontre esses filmes em sebos ou até mesmo nas locadoras que mantém acervo em VHS. Por alguns trocados você irá descobrir uma faceta diferente do cyberpunk, do cinema classe B de ficção científca e, de quebra, como era o estado das coisas naquela criativa década de 80.
Como comentamos no início a coisa virou uma trilogia, com o lançamento no ano de 1994 nomeado Class Of 1999 - The Substitute, dirigido por Spiro Razatos. Não podemos falar nada a respeito deste filme pois ainda não o assistimos e sabemos menos ainda a respeito do diretor. Mesmo que Mark Lester não tenha se envolvido diretamente com essa terceira parte, o que importa é deixar registrado aqui as nossas homenagens ao cara que trouxe muita contribuição para todo esse universo estético-tecnológico-cyberpunk que cultuamos!
A ARCÁDIA TRIUNFA!
Velocidade de Escape
Cyborgs, Viciados em Sex Machines,
Roboticistas Punk. Quer descobrir como a hiper-tecnologia do século passado regula o nosso presente?
Roboticistas Punk. Quer descobrir como a hiper-tecnologia do século passado regula o nosso presente?
Dica de leitura para iniciar a semana: ESCAPE VELOCITY de Mark Dery, colaborador habitual da hype magazine WIRED. Portanto, tem tudo aquilo que os iniciantes precisam para chegar até a cybercultura. Antes de Jean Baudrillard, Pierre Lévy ou André Lemos é básico passar as mãos por essas páginas. O melhor capítulo é aquele dedicado ao rock eletrônico, aos filmes de ficção científica e performances biomecânicas. Mark Dery fez uma vasta pesquisa e fala sobre tudo com intensa propriedade. O cara lançou outros livros - além dos inúmeros artigos para WIRED - que pretendemos falar por aqui (antes que SUBWAY nos censure!)
Sunday, January 21, 2007
Você pode correr, mas não pode se esconder!
Não seja cínico. Mad Max 2 pode ter apresentado uma dose a mais de ultraviolência gratuita e perseguições de carros e motos com motores reciclados. Mas aposto que você não estava nas sessões de meia-noite junto com aquele público que queria mesmo é conferir a estética sado-masoquista gay de Norma Moriceau. A Terra Devastada, aquele imenso deserto em algum lugar do futuro pós-apocalíptico da Austrália, não é indicado para os mais puritanos. Meninos e meninas sexualmente amorais indo até o limite dos instintos primitivos de prazer, dor e sobrevivência. Que mundo! Que filme! Quantos detalhes sórdidos espetaculares!
Extritamente cinematográfico, existe este livro do crítico Adrian Martin, que analisa a trilogia com máxima eficiência. Planos, edição, ritmo, técnicas, éticas e tudo mais que passou pelas mãos de George Miller. Esse é um livro fácil de encontrar nas livrarias decentes e mais fácil ainda de comprar pela rede. Indicado para os fãs de cinema mais do que para os fãs de Mad Max.
DVD Mad Max 2 Collector´s Edition
Mais de 20 minutos de cenas inéditas, introdução alternativa, cenas com ângulos diferentes, diálogos estendidos.
Versão lançada na TV Canadense.
Versão lançada na TV Canadense.
Lorde Humungus - O Aiatolá do Rock´n Roller! Líder dos Cães de Guerra, um arremedo de piratas do deserto, com um entusiasmo particular por estupros e paixões homossexuais. O pretexto é correr atrás de gasolina. Para depois correr para onde mesmo?
Wez - O melhor guerreiro do séquito do Lorde Humungus. Tão insano por gasolina quanto por seu amado que teve a cabeça decepada por um bumerangue afiado.
The Mohawkers - Essa turma pode ter sido o que restou do underground australiano, com um visual que remete aos estilos de rock punk, gótico ou heavy metal: cabelos moicanos, arco e flechas, balestras, machados, pulseiras, botas e máscaras. Aliás, quase todos os Cães de Guerra usam máscaras.
Gayboy Berserkers - Esses caras são incríveis: vestidos como policiais a bordo de antigas viaturas da justiça, com direito a emblemas oficiais e sirenes. Claro, nem um pouco interessados em manter a ordem. Muito pelo contrário!
Smegma Crazies - Poderiam ser o que sobrou do exército australiano durante a 3ª Guerra Mundial, graças aos uniformes camuflados e máscaras de couro verde. Poderiam ser os últimos cavaleiros templários. Poderiam ser qualquer outra coisa mas preferiram ser discípulos de Lorde Humungus!
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