Apresentamos uma trilogia obscura mas não menos importante para as fundações do cinema cyberpunk dos anos 80. O primeiro filme foi lançado no Brasil com o título Os Donos do Amanhã, dirigido pelo canadense Mark Lester em 1982.
O título original Class Of 1984 remete diretamente à obra de George Orwell, mas com uma estética mais punk, lançando uma discurso em torno da violência nas escolas, com gangs, tráfico de drogas e alguns estupros. Provocou uma pequena polêmica graças as frases de efeito do tipo: "A vida é dor e a dor é tudo!", mais No Future impossível. O próprio cartaz original já dizia qual era a jogada: "We are the future! ... and nothing can stop us!"
Mark Lester depois fez outras coisas mais no circuito comercial, como Chamas Da Vingança (versão do livro de Stephen King) ou Comando para Matar (com Schwarzenegger). O diretor foi muito lembrado, citado e detratado pelos críticos de plantão por fazer apologia à violência. Mas ele nunca se importou muito com isso e seus filmes fizeram mesmo bastante sucesso com a primeira febre das videolocadoras e seus acervos em VHS.
Até que Lester resolveu investir de vez no discurso sci-fi com muitos ingredientes cyberpunk, e lançou em 1990 a parte dois nomeado Class Of 1999. E foi isso mesmo, trouxe o ator Malcolm McDowell (o eterno Alex de Laranja Mecânica), acrescentou umas pitadas de tecnologia, cyborgs e sistemas de controle e... Bem, a violência sem sentido de sempre e um roteiro despretensioso o suficiente para garantir a nossa diversão. Na época em que o filme foi rodado - final dos anos 80 - o cyberpunk vivia seu apogeu principalmente na contracultura da Califórnia, com Billy Idol, Ministry, Timoty Leary, a revista Mondo 2000 e, claro, William Gibson e sua turma de escritores (que serão assuntos para outras ocasiões) já tinham dado o recado. Pode ser que você encontre esses filmes em sebos ou até mesmo nas locadoras que mantém acervo em VHS. Por alguns trocados você irá descobrir uma faceta diferente do cyberpunk, do cinema classe B de ficção científca e, de quebra, como era o estado das coisas naquela criativa década de 80.
Mark Lester depois fez outras coisas mais no circuito comercial, como Chamas Da Vingança (versão do livro de Stephen King) ou Comando para Matar (com Schwarzenegger). O diretor foi muito lembrado, citado e detratado pelos críticos de plantão por fazer apologia à violência. Mas ele nunca se importou muito com isso e seus filmes fizeram mesmo bastante sucesso com a primeira febre das videolocadoras e seus acervos em VHS.
Até que Lester resolveu investir de vez no discurso sci-fi com muitos ingredientes cyberpunk, e lançou em 1990 a parte dois nomeado Class Of 1999. E foi isso mesmo, trouxe o ator Malcolm McDowell (o eterno Alex de Laranja Mecânica), acrescentou umas pitadas de tecnologia, cyborgs e sistemas de controle e... Bem, a violência sem sentido de sempre e um roteiro despretensioso o suficiente para garantir a nossa diversão. Na época em que o filme foi rodado - final dos anos 80 - o cyberpunk vivia seu apogeu principalmente na contracultura da Califórnia, com Billy Idol, Ministry, Timoty Leary, a revista Mondo 2000 e, claro, William Gibson e sua turma de escritores (que serão assuntos para outras ocasiões) já tinham dado o recado. Pode ser que você encontre esses filmes em sebos ou até mesmo nas locadoras que mantém acervo em VHS. Por alguns trocados você irá descobrir uma faceta diferente do cyberpunk, do cinema classe B de ficção científca e, de quebra, como era o estado das coisas naquela criativa década de 80.
Como comentamos no início a coisa virou uma trilogia, com o lançamento no ano de 1994 nomeado Class Of 1999 - The Substitute, dirigido por Spiro Razatos. Não podemos falar nada a respeito deste filme pois ainda não o assistimos e sabemos menos ainda a respeito do diretor. Mesmo que Mark Lester não tenha se envolvido diretamente com essa terceira parte, o que importa é deixar registrado aqui as nossas homenagens ao cara que trouxe muita contribuição para todo esse universo estético-tecnológico-cyberpunk que cultuamos!
A ARCÁDIA TRIUNFA!
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